O município de Fortaleza enfrenta hoje greve em cinco categorias - professores, enfermeiros, odontólogos, servidores da Usina de Asfalto e funcionários da Fábrica de Pré-moldados -, além de sete em estado de greve, prejudicando a população em aspectos que vão desde a oferta de serviços básicos até o atendimento terciário de saúde.
A greve dos professores prejudica 230 mil alunos, que estão sem aula desde o dia 26 de abril. O atendimento básico de saúde também está comprometido com a paralisação dos servidores da área. Funcionários da Usina de Asfalto e da Fábrica de Pré-moldados entraram em greve hoje.
Os motivos das paralisações não dizem respeito apenas à questão salarial, como informa a assessoria de imprensa da Secretaria de Administração do Município (SAM). Existem reivindicações específicas de cada categoria, como o anuênio dos professores, a oferta de concurso público e a melhoria das condições de trabalho para os servidores da Usina de Asfalto.
Algumas categorias têm formas de negociação próprias. Os odontólogos e enfermeiros do PSF procuraram o Ministério Público do Trabalho (MPT) para tentar uma solução. Já os professores, aguardam a sanção do projeto votado pela Câmara Municipal de Fortaleza para questionarem o documento que, segundo eles, não contempla a lei nacional do piso.
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