terça-feira, 7 de junho de 2011

Gasolina e Etanol caem de preço na Capital.

Fortaleza/São Paulo O preço médio da gasolina na bomba caiu 5,26% em Fortaleza, na comparação entre a primeira semana de junho e igual período de maio, recuando de R$ 2,85 para R$ 2,70. Na última semana, a queda foi de 1,20%.

Para o etanol, a baixa foi de 10,63%, no mês, diminuindo de R$ 2,295 a R$ 2,051, e de 2,96% na última semana. Os dados são do Levantamento de Preços da ANP (Agência Nacional do Petróleo).

No País, as quedas foram de 4,2% para a gasolina e de 15,8% para o etanol, no mês.

No Ceará, os recuos foram de 5,08% para a gasolina (de R$ 2,852 para R$ 2,707) e de 10,20%, no caso do etanol, que passou de R$ 2,303 a R$ 2,068 para o consumidor final.

Na Capital, o preço mínimo registrado foi de R$ 2,57. E o máximo, de R$ 2,799. No Estado, as variações vão de R$ 2,57, em Fortaleza, a R$ 3,80, no Crato. Apesar dos dados da ANP, o presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Ceará (Sindipostos), Guilherme Meireles, diz que os preços dos combustíveis estão "estáveis" há mais de 15 dias. "A variação é localizada e ocorre por conta da concorrência entre um posto e outro", explica. "A tendência é continuar estável".

Na distribuidora, o preço médio da gasolina caiu 5,10% no mês no Estado, recuando de R$ 2,508 para R$ 2,380. O etanol ficou 11,65% mais barato para a revendedora, no mês, caindo de R$ 2,111 para R$ 1,865.

Sem nova alta de preço
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse ontem que o governo não está planejando alterar o preço da gasolina, apesar da estabilidade do preço do combustível, que é uma das queixas do setor sucroalcooleiro. O ministro comentou que, neste momento, o governo conversa com os representantes das usinas para estudar formas de garantir o abastecimento com etanol.

Suas declarações foram feitas após cerimônia de abertura do Ethanol Summit, evento sobre o mercado de etanol, que ocorreu ontem em São Paulo. Lobão ainda afirmou que o governo vai apoiar o setor sucroenergético a alcançar uma capacidade instalada de 17 mil megawatt de bioeletricidade a partir de bagaço de cana-de-açúcar ante os atuais 6 mil MW até 2019. Segundo ele, o setor representa parte fundamental da matriz energética brasileira, oferecendo energia limpa e renovável.

O ministro de Minas e Energia acrescentou que a exploração de petróleo do pré-sal não irá reduzir o apoio do governo ao setor de bioenergia. "Tudo isso é que garantirá suprimento energético para o Brasil nas próximas décadas", afirmou. "O objetivo do governo é exportar o petróleo do pré-sal", disse. O ministro ressaltou também que, entre 1975 e 2010, a utilização do etanol combustível no Brasil evitou a emissão de 960 milhões de toneladas de CO2.

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