A prefeita Luizianne Lins anunciou, ontem, a suspensão do pagamento da primeira parte do 13º salário aos professores em greve. O desembolso dos 40% do "décimo" está previsto para este semestre.
Além desta medida, que considera de forma efetiva, uma resposta ao movimento paredista dos professores da rede municipal de ensino, a prefeita afirmou ainda que vai pedir na Justiça a decretação da ilegalidade da greve.
"Vamos questionar a legalidade da greve e para tanto já acionamos à Procuradoria Geral do Município(PGM). Eu venho disso, defendo e concordo com greve, é um direito sagrado dos trabalhadores de uma forma geral, entretanto, afirmei, desde o início desta manifestação, que não iria negociar com a categoria em greve", justificou Luizianne.
"Se a paralisação persistir, vamos questionar o seu caráter abusivo. A educação é um serviço essencial e os alunos não podem ficar sem aulas por mais de um mês", ameaça o procurador geral do Município, Martônio Mont´Alverne.
A secretaria geral do Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação (Sindiute), Ana Cristina Guilherme, afirma que "ilegal mesmo é a Prefeitura que não cumpre o piso nacional".
Nenhum comentário:
Postar um comentário